O absenteísmo, termo que se refere à falta ou ausência dos funcionários, é um problema já conhecido das empresas. Porém, durante a pandemia de COVID-19, esse índice aumentou nas organizações brasileiras, tanto devido à infecção pelo vírus quanto por outros problemas, incluindo questões de saúde mental.
No setor de saúde, por exemplo, o índice de absenteísmo passou de 2,2% em 2019 para 3,6% em 2020. Já na indústria, uma pesquisa mostrou que 13% delas sentiram um aumento do absenteísmo, citando esse como um dos principais problemas gerados pela pandemia.
E na sua empresa, você sabe qual o impacto da pandemia nas taxas de absenteísmo e como lidar com isso? Então continue a leitura e entenda mais!
O absenteísmo é, basicamente, o conceito usado para se referir à ausência de funcionários na empresa. A falta ao dia de trabalho, atrasos na entrada, saída antecipada da empresa, demora para voltar do horário de almoço entre outras situações são consideradas como absenteísmo.
Esse problema causa sérios impactos para as organizações, tanto a nível subjetivo quanto em termos de custos. Afinal, quando o colaborador falta ou cumpre menos horas do que deveria, toda a equipe fica sobrecarregada e a empresa perde em produtividade.
O impacto financeiro pode ser enorme para a empresa, principalmente devido à queda da produtividade. Uma pesquisa indicou que, na pandemia, devido aos altos índices de absenteísmo, as empresas sentiram um aumento de 57% nos custos com licenças médicas, o que se traduz em um gasto extra de R$ 42 bilhões de reais.
O absenteísmo pode ter inúmeras causas, relacionadas ou não com o ambiente organizacional. Para lidar com esse problema da melhor maneira e reduzir as taxas é essencial descobrir quais os principais motivos que levam ao absenteísmo na sua organização.
Algumas das principais causas de absenteísmo na empresa estão ligadas às necessidades pessoais do profissional, o que não está relacionado diretamente com a empresa. Pode ser, por exemplo, que ele precise cuidar da própria saúde, frequentando médicos ou realizando exames no horário de trabalho. Ter que sair do trabalho para resolver algum problema familiar emergencial também pode levar ao absenteísmo.
Porém, em alguns casos o absenteísmo pode ter ligação direta com o trabalho. Afinal, profissionais desmotivados e um ambiente de trabalho pouco saudável podem levar à ausência. Acidentes e adoecimentos no trabalho também são grandes geradores de absenteísmo na empresa.
No contexto da pandemia de COVID-19 o absenteísmo ganhou uma nova causa: a infecção pelo vírus. Afinal, quando o colaborador é infectado ou tem contato com alguém que testou positivo para COVID-19, há a necessidade de que ele se ausente para a evitar o contagio dos colegas.
Dessa forma, os níveis de absenteísmo dispararam. Afinal, desde o contato ou os primeiros sintomas que indicam suspeita de COVID-19, é necessário o afastamento do colaborador. Caso ele tenha um teste positivo, esse afastamento deve ser de, no mínimo, 15 dias.
Porém, a pandemia ainda gerou outros impactos no que se refere ao absenteísmo. Isso porque algumas empresas passaram a vivenciar um absenteísmo generalizado de colaboradores devido à infecção de muitas pessoas ao mesmo tempo.
Bancos, companhias aéreas e diversas outras empresas se viram obrigadas à fechar as portas por alguns dias devido à falta de trabalhadores, inviabilizando o atendimento aos clientes. Isso aconteceu tanto no Brasil quanto em diversas outras partes do mundo, como é o caso dos EUA.
Como você já sabe, uma das causas de absenteísmo nas empresas são problemas de saúde mental. Burnout, esgotamento emocional, depressão, ansiedade e outros problemas podem levar o trabalhador a evitar o ambiente de organização e, com isso, aumentar o número de atrasos e ausências.
A pandemia de COVID-19 também teve impacto nesse processo. Com a exigência de distanciamento social, as pessoas precisaram mudar toda a rotina e estilo de vida de uma hora para a outra. Além disso, o medo da infecção pelo vírus e a perda de entes queridos também afetou diretamente a saúde mental da população.
Isso levou a um aumento dos problemas de saúde mental nas organizações. Uma pesquisa indicou aumento de 90% dos casos de depressão na população e 70% nos casos de crises agudas de ansiedade. Além disso, 37% das empresas brasileiras apontaram que perceberam um aumento das doenças psiquiátricas entre os seus colaboradores.
Dessa forma, a preocupação das empresas precisa ir além dos cuidados para evitar infecções por COVID-19. É necessário cuidar também da saúde mental dos colaboradores, inclusive nesse momento de reabertura e redução de casos da doença.
Algumas dicas nesse aspecto incluem o monitoramento da saúde mental dos colaboradores da sua empresa, mas, também, uma reestruturação do processo de trabalho. Evitar a sobrecarga, combater episódios de assédio e cuidar do clima organizacional são ações importantes.
Também é necessário garantir que os colaboradores possuem estrutura adequada para o home office, caso ele seja adotado na empresa. Além de ter um local adequado para a realização das atividades, o seu time precisa ter acesso à conexão de internet, computadores e móveis ergonômicos, evitando problemas maiores tanto a níveis físicos quanto mentais.
Psicóloga, mestranda em psicologia social, com experiência em gestão de RH, saúde e segurança do trabalho.
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